sábado, 22 de maio de 2010

Exército natural

Cientistas notaram, ao longo dos estudos com pacientes portadores do HIV, que alguns deles, mesmo carregando o vírus, não desenvolveram a doença. Uma possível explicação para esses casos foi dada a partir de uma pesquisa da Universidade de Harvard em parceria com o MIT. Os "imunes" a AIDS teriam células "assassinas" mais fortes e em maior quantidade.

Essas células são os linfócitos T, carinhosamente apelidadas de assassinas por serem as principais resposáveis pela imunidade celular, isso significa que protegem o organismo de corpos estranhos, por tanto atacam células cancerosas ou infectadas por vírus e bactérias, já que essas se tornam anormais. Após identificarem um invasor, a célula T é ativada e sofre mitoses, formando um exército.

Parece o máximo ter glóbulos brancos mega potentes, mas na verdade não é de todo bom, não. Os portadores dessa anomalia tem uma chance muito maior de desenvolver doenças autoimunes, quando esses linfócitos heróis dão uma pane e não conseguem mais diferenciar os antígenos (corpos estranhos) das células saudáveis e passam a atacar o prórpio organismo, causando inúmeras inflamações na pele, juntas ou orgãos.

Mas vamos pular a parte ruim....Os pesquisadores de Harvard acreditam que a partir desses estudos pode-se desenvolver uma vacina que provoque uma resposta contra o HIV similar a das pessoas que possuem as células T super desenvolvidas. Uma futura cura?   I hope so. Beijo =)


O linfócito T (em branco) atacando uma célula cancerígena

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