Raymond Towler passou 29 anos na prisão, perdeu o funeral dos dos pais e seria privado da liberdade pelo resto de sua vida se não fosse a intercessão de uma ONG.
No ano de 1981 Raymond foi condenado à prisão perpétua por ter raptado e estuprado uma menina de 12 e um menino de 13 anos. Ele havia sido esquecido por muito tempo, até que há alguns anos a Ohio Innocence Project em parceria com o jornal americano Columbus Dispatch suspeitaram de falta de provas no caso e resolveram reabri-lo.
Em 2004 Raymond havia pedido para que seu DNA fosse testado, o que só aconteceu quatro anos mais tarde, quando a promotoria enviou as evidências para o laboratório estadual para testes criminais de DNA. A análise montou dois perfis a partir do sêmem encontrado nas roupas íntimas das duas vítimas e nenhum dos dois era compatível com o de Towler. Apesar desses resultados, apenas esta semana o homem foi solto, depois de seu material genético ter sido comparado novamente com a amostra das roupas das duas crianças por um laboratório no Texas, que foi conclusivo: Raymond Towler não foi o responsável pelo estupro.
Ao sair do tribunal Raymond, hoje com 52 anos, disse "esse é o dia mais feliz da minha vida, não sinto ódio de ninguém." Dentro da prisão ele desenvolveu uma paixão pela pintura e pretende seguir nesta carreira.
Felizmente Raymond pode viver o que resta de sua vida com tranquilidade, infelizmente as chances de se encontrar o verdadeiro culpado são muito remotas. Até mais, pessoal.
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